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Casos de Estudo

Viaduto e Ponte da A10 – Carregado, Portugal


O dono de obra constituido por um consórcio de empresas e a BRISA requisitou aos 3 empreiteiros de fundações especiais que concluissem aproximadamente 1000 estacas para a fundação de 11 Kms de viaduto em 12 meses. As estacas tinham diâmetros de 1500mm e profundidades entre os 42 e os 60 metros. As preocupações ambientais eram elevadas uma vez que o traçado atravessava importantes regiões agrícolas. O Dono de obra exigiu análises químicas aos fluidos de estabilização antes e depois de utilizados, à água de mistura e aos detritos de escavação.

O desafio


  • Cumprir o prazo do projecto
  • Triplicar a produção face à anterior com entubamento integral
  • Garantir ausência de contaminação nos terrenos agrícolas circundantes

O método inicial de escavação implicava a utilização de tubos guias integrais recuperáveis. Este método implicava a cravação de 3 segmentos de tubos com vibrador. Durante a betonagem, a recuperação dos tubos cortados em 2 segmentos, necessitava de pessoal soldador especializado, resultando num processo moroso e dispendioso. O nível de produção pretendido não estava a ser atingido. Depois de 9 meses de trabalho apenas 500 (metade do projecto) estacas tinham sido concluídas e faltavam apenas 3 meses para terminar o prazo de execução contratualizado. O tipo de solo, com SPT zero, gerava dificuldades nos primeiros 25 metros de escavação. Esses terrenos eram seguidos por 15 a 20 metros de areias com alguma compacidade terminando a escavação em cascalheiras grosseiras com alguma areia. As estacas eram encastradas 4 metros nestes últimos terrenos.

Soluções/Beneficios para o cliente


Com o aumento de produção como único objectivo, o método de escavação foi alterado para a utilização de fluidos do Sistema G3 (Polymud). Com esta metodologia foi possível recuperar o tempo perdido e reduzir consideravelmente os custos de equipamento e pessoal. Em cerca de 3 meses foram concluidas as restantes 500 estacas. A produção triplicou e o prazo foi cumprido.

Com a alteração de método confirmou-se que:

  • Produção diária triplicou
  • O calendário de produção foi recuperado e cumpriram-se os prazos
  • Considerável diminuição de custos em equipamento e pessoal
  • Eliminação do fluido fácil e barata
  • Total aprovação das estacas realizadas com Polymud
  • Preservação do meio ambiente

Todos os ensaios realizados mostraram que o sistema G3 é ambientalmente seguro e que pode ser utilizado em áreas protegidas ou de elevada susceptibilidade à contaminação sem qualquer impacte ambiental.